Aborto: Útero a câmara de extermínio

       Sobre uma questão polemica como aborto, faço parte de um grupo que condena a pratica e ainda mais a legalização da mesma, legalização em caso de irresponsabilidade, nosso código penal só abre duas exceções para o aborto "I - Se não há outra maneira de salvar a vida da gestante. II - Se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu responsável legal". O que eu já considero o bastante.

       Já adianto que para condenar essa pratica não me norteio por conceitos religiosos, mais tão somente por um valor que,  imagino, deva ter a vida.

       

       Os defensores do aborto legal partem da premissa de que as mulheres são donas dos seus corpos e portanto têm o direito de decisão sobre tudo que diz respeito a eles. Ninguém pode contestar este abissal argumento que vale, aliás , para qualquer ser humano e não só os do sexo feminino. Sucede que um feto, seja de um dia, quatro meses ou oito semanas, não faz parte do corpo de uma mulher, não é uma pinta que nasceu com ele.

       Ele ali esta independente de sua própria vontade, só por livre escolha ou por total responsabilidade de duas pessoas que interagiram para sua formação, exceto casos de estupro. Irresponsabilidade sim, pois o uso as pílula e preservativos veio para que as mulheres pudessem decidir por ter oi não ter um filho através de uma relação sexual, que concede as mulheres o feliz prazer de poderem se entregar, como os homens, ao prazer do sexo pelo sem temer uma possível gestação.

       Mas muitas mulheres sentiram-se tão liberadas para usufruir do prazer e da pratica do sexo de forma indiscriminada e irresponsável que se esqueceram da própria pílula e dos preservativos. A tal ponto o “exercício continuo” deixou-lhes a moral torta que hoje fazem sexo sem a menor prevenção e colocam crianças no mundo para largarem-nas depois em lixeiras desse País. E essas mulheres depois de todo prazer decidem em suas cabeças que o que resultou do sexo só merece ser jogado no lixo.

        

       Voltando ao tema aborto: eu também advogo que as mulheres são donas do seus corpos. Mas nada além disso. Porque um feto não é uma verruga a ser extirpada, nem apêndice supurado para se cortar e jogar fora. Um feto é um individuo que ocupa um espaço dentro do corpo de uma mulher porque a natureza decidiu que nos reproduzíssemos dessa forma. E me pergunto que dá a esta mulher o direito de morte sobre um feto indefeso? Qual agravante criminal mais hediondo pesa sobre este pequeno ser para merecer ser executado dentro do útero materno? E que direito tem as mulheres de transformar seu útero em câmara de extermínio?

       Descriminalizar o aborto seria liberar a chacina, seria também o caos ao sistema publico de saúde pois uma gestação não pode esperar na fila para ser interrompida certo? E o que se veria é uma multidão de mulheres irresponsáveis lotando os centros cirúrgicos para pratica de aborto em quanto pacientes que precisam de outras cirurgias morreriam na fila.

       Até onde entendo, deveria se cobrar das mulheres mais respeito em si próprias e mais responsabilidade na sua conduta. Se houvesse uma penalidade para mulheres que engravidam aleatoriamente, a imposição de pagamente de multa, por excesso de permissividade irresponsável, garanto que nunca mais elas esqueceriam de tomar a pílula ou exigir de seus parceiros o uso do preservativo. Já se diz que o brasileiro só aprende quando dói no bolso.

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Eder- BlogVariar